CryptoCurrencies Against economists

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Avatar for phabulu
3 years ago

CryptoCurrencies Agains economists

I was once told that psychics are famous for what they get right, while economists for what they get wrong. There is a certain truth to this, especially when it comes to Paul Krugman, a "salt water" economist - in reference to universities in America's coastal regions. Unlike their Great Lakes peers who follow Hayek, those on the coast tend to follow Keynes.

In the late 1990s, Krugman said the impact of the internet on the economy would be the same as that of the fax machine. In 2014, a year before the worst recession in our history, the 2008 Nobel Prize said that "Brazil emerged from the world crisis very well and concerns about its economy are not justified". However, Krugman's strangest mistake was about Bitcoin.

In 2013, he wrote a column in The New York Times entitled "Bitcoin is Evil", where he cites a passage in which cryptocurrency is called "a weapon designed to damage central banks (...) from a libertarian agenda ", which the economist did not agree with.

There is a long history of Krugman's criticism of Bitcoin. In 2015 he said that BTC was a bubble rooted in a libertarian ideology and had no economic relevance. In 2017 he goes back to saying that the currency was a bubble. In 2018, he wrote that Satoshi Nakamoto's work was a "300-year setback."

Basically, the big problem for Krugman and other saltwater economists with bitcoin is ideological. In an extremely short way, Keynesians think that unemployment is the worst thing that can happen to an economy, while Hayek's followers think that it is inflation. This is extremely important to understand the Austrian School's influences on the emergence of Bitcoin and Krugman's criticisms.

In order to solve unemployment, Keynes supporters agree on a little inflation *, which is an invisible tax - the government prints more money to do, for example, public works to warm up the economy. The problem is that by generating more currency, the entire amount that already exists loses some value.

Bitcoin was made precisely so that this remedy is not used: it is impossible to print more bitcoins **. What exists will not be changed, regardless of what the States with their respective Central Banks do. In his book "Ação Humana", Mises criticizes the "commercial banking cartel" for colluding "in favor of an unlimited expansion of its issuance of fiat money". It is worth remembering here the message that is in the Bitcoin Genesis Block: "The Times, January 3, 2009. Chancellor about to launch the second bank bailout."

To the desperation of the group that likes to criticize the Austrian School for ideological reasons or simply because of tantrum, there is a great influence of it in BTC - the best investment in the last 10 years. Hayek thought that inflation was the worst thing that could happen to an economy; Menger believed in private currencies; Rothbard wanted the gold standard to return (for he thought it absurd that the government could create currency at will).

Anyway, wanting to separate cryptocurrencies (Bitcoin) from the Austrian School is like wanting to separate Vasco from the second division: it's impossible because both are connected by an umbilical cord. I don't know what the future of Bitcoin will be like, but, so far, it is making the Austrian School win 7 x 1 from the saltwater class.

Português - Criptomoedas Contra os economistas

Certa vez me disseram que videntes ficam famosos devido aquilo que acertam, enquanto os economistas pelo que erram. Há uma certa verdade nisso, especialmente em se tratando de Paul Krugman, um economista de "água salgada" - numa referência às universidades das regiões costeiras americanas. Ao contrário de seus pares da região dos Grandes Lagos que seguem Hayek, as do litoral tendem a seguir Keynes.

No final da década de 90, Krugman disse que o impacto da internet na economia seria o mesmo da máquina de fax. Em 2014, um ano antes da pior recessão da nossa história, o prêmio Nobel de 2008 disse que "o Brasil saiu da crise mundial muito bem e não se justificam preocupações com sua economia". Porém, o erro mais estranho de Krugman foi sobre o Bitcoin.

Em 2013, ele escreveu uma coluna no The New York Times intitulada "Bitcoin is Evil" (Bitcoin é do mal), onde cita uma passagem em que a criptomoeda é chamada de "uma arma criada para danificar os Bancos Centrais (...) a partir de uma agenda libertária", que o economista não concordava.

Há um grande histórico de críticas de Krugman ao Bitcoin. Em 2015 ele disse que o BTC era uma bolha enraizada em uma ideologia libertária e não tinha relevância econômica. Em 2017 ele volta a dizer que a moeda era uma bolha. Em 2018, escreveu que a obra de Satoshi Nakamoto era um “retrocesso de 300 anos”.

No fundo, o grande problema de Krugman e outros economistas de água salgada com o bitcoin, é ideológico. De uma maneira extremamente resumida, keynesianos acham que o desemprego é a pior coisa que pode acontecer a uma economia, enquanto os seguidores de Hayek acham que é a inflação. Isto é extremamente importante para compreender as influências da Escola Austríaca no surgimento do Bitcoin e as críticas de Krugman.

Para resolver o desemprego, partidários de Keynes topam um pouco de inflação*, que é um imposto cobrado de maneira invisível - o governo imprime mais dinheiro para fazer, por exemplo, obras públicas para aquecer a economia. O problema é que ao gerar mais moeda, toda a quantidade já existente perde um pouco de valor.

O bitcoin foi feito justamente para que esse remédio não seja utilizado: é impossível imprimir mais bitcoins**. O que existe não será alterado, independente do que os Estados com seus respectivos Bancos Centrais façam. No seu livro "Ação Humana", Mises critica “cartel de bancos comerciais” por fazer um conluio “em prol de uma expansão ilimitada de sua emissão de moeda fiduciária”. Vale lembrar aqui a mensagem que está no Bloco Gênesis do Bitcoin: “The Times, 3 de janeiro de 2009. Chanceler prestes a lançar o segundo resgate dos bancos.”

Para desespero da turminha que gosta de criticar a Escola Austríaca por motivos ideológicos ou simplesmente por birra, há uma grande influência dela no BTC - o melhor investimento nos últimos 10 anos. Hayek achava que a inflação era a pior coisa que poderia ocorrer com uma economia; Menger acreditava em moedas privadas; Rothbard queria a volta do padrão-ouro (pois achava um absurdo que o governo pudesse criar moeda a bel-prazer).

Enfim, querer separar as criptomoedas (Bitcoin) da Escola Austríaca é como querer separar o Vasco da segunda divisão: é impossível pois ambos estão conectados por um cordão umbilical. Não sei como será o futuro do Bitcoin, mas, até o momento, ele está fazendo a Escola Austríaca ganhar de 7 x 1 da turma da água salgada.

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3 years ago

Comments

nice read!

"Keynes supporters agree on a little inflation *" / "it is impossible to print more bitcoins **"

are these * for footnotes? i do not see them.

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3 years ago