A China no Século XXI
Com mais de 5 mil anos de história, a China passou do artesanato e da agricultura rudimentar aos projetos aeroespaciais do século XXI, enfrentou interesses de países imperialistas e viveu uma revolução que implantou o socialismo no país.
A China é o terceiro maior país do mundo em extensão e abriga a maior população do planeta (cerca de 1,3 bilhão de habitantes). Nela se localizam obras extraordinárias, como a Grande Muralha, o Grande Canal e a usina hidrelétrica de Três Gargantas.
O socialismo na China foi instituído após uma guerra civil que levou Mao Tsé-tung ao poder. Com a morte de Mao, em 1976, assumiu o poder Deng Xiaoping, que promoveu uma série de reformas econômicas a partir da década de 1980. Tais reformas proporcionaram à China altas taxas de crescimento econômico e aumentos significativos da renda per capita, tirando milhões de chineses da situação de pobreza. Contudo, não houve mudanças no sistema político, e o poder permanece centralizado no Partido Comunista.
A partir do século XIII, a China passou a estabelecer contato com o Ocidente por rotas comerciais até a Europa. Com as Grandes Navegações, os europeus passaram a se interessar cada vez mais pelo Oriente. No século XVI, os portugueses estabeleceram a colônia de Macau, no litoral sul da China. No início do século XIX, o domínio ocidental instalou-se efetivamente na região. Os britânicos conseguiram impor o comércio de ópio ao mercado consumidor chinês, após vencerem a China nas Guerra do Ópio.
O Império Chinês havia passado por grande desenvolvimento cultural entre os séculos XVII e XVIII, com o expansionismo manchu. Porém, a partir da segunda metade do século XIX, o crescimento populacional, o aumento dos impostos e a corrupção levaram o grande império à decadência e à fragmentação de parte do seu território.