As Conspirações - 11 de Setembro

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2 years ago

Possivelmente nenhum outro evento na história recente inspirou mais teorias da conspiração que os ataques do 11 de Setembro.

Não é que falte concorrência. Desde achar que Neil Armstrong e Buzz Aldrin nunca pisaram a lua (ou pelo menos não em 1969) até crer que o nosso planeta é plano, não faltam teorias para todos os gostos.

Não é admirar, por vezes o mundo é mais estranho que a ficção. Até 2016, que pessoa séria iria acreditar que a presidente da Coreia do Sul estava sob a influência da líder de um culto?

Apesar de há décadas correrem rumores de que os ricos e famosos nos EUA se envolviam em tráfego e prostituição infantil, quem os levou a sério até à detenção de Jeffrey Epstein em 2019?

Mas nada disto chega aos calcanhares das teorias que envolvem o 11 de Setembro, capazes de encher uma pequena biblioteca.

Psicólogos e sociólogos explicam que tal se deve a um mecanismo mental de defesa. Perante um ataque de consequências tão assombrosas, a mente comum recusa-se a aceitar uma explicação tão prosaica e improvável como “meia dúzia de terroristas desviaram dois aviões e espetaram-nos contra as torres”. Parece um filme de baixo orçamento, a mesma falência criativa por detrás do último Velocidade Furiosa.

Mas por mais objectivos e racionais que sejamos, o facto é que muita coisa estranha se passou antes, durante e após o 11 de Setembro de 2001.

Por entre mitos e meias verdades, deixo ao leitor alguns factos pertinentes - selecionados entre aqueles cuja veracidade pode ser atestada por fontes confiáveis - e que talvez vos intriguem:

A Primeira Vitima

A primeira vítima mortal reconhecida do 11 de Setembro não estava dentro de uma torre mas sim de um avião. De seu nome Daniel Lewin, este passageiro do Voo 11 terá sido esfaqueado por um dos terroristas em circunstâncias incertas, talvez para amedrontar os restantes passageiros ou por ter ameaçado os atacantes.

O curioso é que, apesar de aparentemente ter sido uma vítima aleatória, Lewin estava longe de ser um cidadão americano comum. Este cidadão duplo Americano-Israelita, além de ser um empresário de sucesso no ramo das tecnologias, tinha sido um antigo operacional das Sayeret Matkal, as forças especiais do exército Israelita.

Bin Laden Nega Ataque

Seria de esperar que o ataque terrorista mais bem sucedido da história fosse imediatamente reivindicado pelos seus arquitetos. Afinal de contas é esse o objetivo do terrorismo.

É portanto surpreendente que a reação inicial de Bin Laden foi negar o seu envolvimento. Tal como noticiado pela CNN apenas 6 dias após o ataque, o líder militante islâmico negou veementemente ter qualquer relação com o ataque, não sendo de forma alguma o autor direto ou indireto do mesmo.

Foram os países ocidentais, nomeadamente os governos dos EUA e Reino Unido os primeiros a acusá-lo de ter orquestrado os ataques, revelando mais tarde supostos vídeos incriminatórios cuja autenticidade ou interpretação foram seriamente questionadas.

WTC 7

O complexo do World Trade Center era composto por mais do que as icónicas torres gémeas. Dos restantes, o maior edifício era o WTC7, com 47 andares e quase 200 metros de altura, um gigante que apenas parecia anão ao lado das suas irmãs mais altas [em comparação, o edifício mais alto de Portugal é a Torre Vasco da Gama, com apenas 140 metros]. Apesar de não ter sido directamente atingido, escombros e estilhaços do impacto nas torres provocaram danos superficiais no edifício 7, provocando um incêndio no interior.

O colapso das torres já fez correr muita tinta, demasiada para aqui a repetir. Supostamente nem os perpetradores do atentado esperavam que ambos os edifícios desabassem, contando apenas causar danos significativos ou, quanto muito, a derrocada das partes superiores ao embate. Em vez disso assistimos a uma queda livre à medida que numa questão de segundos ambas as torres se desfaziam em nada.

Apesar dos danos indirectos e superficiais do edifício 7, o fogo que lavrou no seu interior foi suficiente para este sofrer o mesmo destino.

Só em 2017 seria oferecida uma explicação, com os peritos a concluir que o calor extremo levou à expansão das vigas de suporte dos pisos, o que consequentemente provocou a sua ruína. Curiosamente, o mesmo relatório aponta que:

"É a primeira vez, que seja do nosso conhecimento, que um edifício com mais de 15 andares ruiu devido ao fogo".

O Larry Sortudo

À data do atentado, o WTC pertencia a Larry Silverstein que o havia adquirido através de um contrato de leasing em Janeiro de 2001.

Porquê sortudo, quando o seu investimento ruiu pouco depois da sua aquisição?

Segundo o próprio, todas as manhãs ele subia ao topo da torre norte para tomar o pequeno almoço nos luxuosos andares superiores, mas no dia 11 de Setembro teve uma consulta médica que o manteve afastado das torres.

Aquando da aquisição do WTC, Larry havia renegociado o contrato de seguro para incluir danos por atentados terroristas. Após os ataques, este argumentou que cada torre representava um ataque distinto, e portanto deveria ser compensado a dobrar. Levado o caso a tribunal, este terminou parcialmente a seu favor. Não conseguiu obter a soma total que pretendia, mas em vez dos 3.550 milhões de dólares inicialmente oferecidos pela seguradora, Larry acabou por receber 4.577 milhões.

Não só salvou a vida por uma invulgar quebra de rotina, como ainda lucrou com o desastre.

Os Israelitas Dançarinos

Imediatamente após o impacto do primeiro avião, várias testemunhas viram um grupo de indivíduos, vestidos como árabes, a saltar e festejar no tejadilho de uma carrinha branca, enquanto tiravam fotos com a torre em chamas ao fundo.

As autoridades acabaram por interceptar a referida carrinha durante a tarde, dentro da qual estavam cinco homens: Sivan Kurzberg, Paul Kurzberg, Yaron Shmuel, Oded Ellner e Omer Marmari. Não eram árabes como a sua indumentária levaria a crer, mas sim israelistas.

Confrontados pela polícia, o condutor terá dito:

“Nós somos Israelitas. Não somos os vosso problema. Os vossos problemas são os nossos problemas.  Os Palestinianos são o vosso problema.”

Sivan Kurzberg aponta para a torre norte em chamas.

A carrinha pertencia à empresa de mudança Urban Moving Systems, para a qual todos trabalhavam oficialmente, mas uma rápida investigação revelou que os irmãos Sivan e Paul Kurzberg eram na realidade agentes da Mossad, os serviços secretos Israelitas.

O primeiro jornalista a relatar a notícia foi Paulo Lima para o jornal Bergen Record (actualmente N.J. News), num artigo datado de 12 de Setembro. Poderão ler o artigo na íntegra através do link arquivado, mas destaco algumas passagens [tradução minha]:

“Cinco homens detidos por suspeita de serem conspiradores

“Há mapas da cidade na viatura com certos locais destacados”, disse a nossa fonte. “Parecem estar relacionados com isto. Parece que sabiam o que ia acontecer quando estacionaram no Liberty State Park.”

“…cães detectaram traços de explosivos”

O subsequente relatório do FBI, parcialmente desclassificado, revela vários factos importantes, como o conteúdo das fotografias por eles tiradas. Estas confirmavam os testemunhos de que eles estavam a celebrar, sorrindo, abraçando-se e cumprimentando-se. Confrontados com esta atitude, terão dito em sua defesa que estavam felizes porque, graças a este ataque terrorista, os EUA iriam "combater o terrorismo pelo mundo fora”. Isto apesar de, nos momentos iniciais do atentado, a maior parte das pessoas ainda pensarem tratar-se apenas de um trágico acidente.

O que aconteceu então a estes dançarinos?

Nada.

O relatório termina com a afirmação de que “o FBI não tem mais nenhum interesse nos detidos”. Após 71 dias de detenção numa prisão de Brooklyn, todos os suspeitos foram recambiados para Israel.

Pouco depois da sua chegada, três deles foram convidados para um programa televisivo Israelita, onde um afirma placidamente que “o nosso objectivo era apenas documentar o acontecimento”.

 Os Estudantes de Arte

Desde Março a Setembro de 2001 cerca de 140 espiões israelitas foram detidos em solo americano naquele que se tornou o maior desmantelamento de uma rede de espionagem na história dos EUA. Fazendo-se passar por estudantes de arte, o seu principal alvo eram escritórios e instalações da DEA (Drug Enforcement Agency), alguns dos quais secretos e cuja localização não era de conhecimento público, e inclusivamente chegavam a abordar agentes nas suas próprias casas.

Relatório da DEA

Alguns foram capturados na posse de diagramas de edifícios governamentais, ou fotografias de agentes da DEA. Um em particular tinha recibos na sua posse de levantamentos e depósitos bancários no valor cumulativo de $ 180.000 em apenas dois meses.

Mais interessante será porventura o facto de muitos destes falsos artistas terem residido na zona de Hollywood, estado da Florida (não confundir com Hollywood, Califórnia), a mesma cidade onde se reuniram 15 dos 19 terroristas oficialmente acusados dos atentados. 

Os Outros Artistas

No ano 2000 um colectivo de artistas austríacos chamado Gelatin (actualmente Gelitin) construiu uma instalação artística no piso 91 da torre norte, que consistiu em remover uma das janelas e construir uma plataforma no exterior do edifício.

O resultado da experiência foi o livro The B-Thing, publicado em 2001, onde se podem ver imagens como uma fotografia dos artistas rodeados de equipamento e materiais, ou um desenho de estética infantil mostrando uma figura humana a atirar-se do edifício.

Coincidência ou não, o avião atingiu a torre norte logo acima do piso onde esta instalação havia sido montada, especificamente entre os pisos 92 e 98.

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